Mar núbil
Se houvesse harmonia no paladar das densas nuvens,
ou no roxo vespertino em que adormeço,
amanhã serias uma alga,
a primeira do mar em que eu me acordaria.
Não saberá a língua ainda dizer mar?
Ou será que não te queres assim, elementar e nua,
a ondular?
Se houvesse harmonia no paladar das densas nuvens,
ou no roxo vespertino em que adormeço,
amanhã serias uma alga,
a primeira do mar em que eu me acordaria.
Não saberá a língua ainda dizer mar?
Ou será que não te queres assim, elementar e nua,
a ondular?
1 comentário:
Disse: Mar
E das mãos em concha surgiu uma gaivota que me mostrou o rumo clandestino dos veleiros.
Um beijo para ti. Gostei muito do teu poema.
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