Depois de terem recebido esta jóia da coroa das mãos do governo, aumentam as tarifas como querem
e, ainda por cima, só pagam impostos sobre 50% dos dividendos que recebem.
Se…
Se a EDP estivesse nacionalizada, os 5.400 milhões de lucro líquido que obteve nos últimos 5 anos e nove meses, teriam servido para permitir que os aumentos que aí vêm, na ordem dos 2,9%, se ficassem por muito menos. Um por cento, não mais. E permitiriam que a maioria desse lucro fosse canalizada para reforçar os orçamentos da Saúde e da Educação, ou da Segurança Social, por exemplo.
Assim, como foi privatizada, os lucros vão encher os bolsos dos accionistas que, ainda por cima, pagam impostos apenas sobre 50% dos valores que embolsam em dividendos.
Se a EDP fosse uma empresa nacionalizada, os seus lucros permitiriam que os portugueses tivessem melhor Saúde, melhor Educação, ou melhor Segurança Social, e pudessem consumir mais, porque uma electricidade mais barata permite mais poder de compra e a produção de bens e serviços menos caros, logo mais acessíveis.
Isto é: se a EDP fosse uma empresa pública, os portugueses viveriam melhor e o país poderia desenvolver-se. E o que se passa com a EDP, passa-se com todos os sectores estratégicos da nossa economia.
Se o PS fosse um partido de esquerda, mesmo que socialista só de nome, nacionalizava a EDP, para não permitir que os portugueses pagassem, com língua de palmo, os lucros fabulosos dos ricos. E para que o país saísse desta apagada e vil tristeza em que está hibernado.
Mas isso era Se…
Se a EDP estivesse nacionalizada, os 5.400 milhões de lucro líquido que obteve nos últimos 5 anos e nove meses, teriam servido para permitir que os aumentos que aí vêm, na ordem dos 2,9%, se ficassem por muito menos. Um por cento, não mais. E permitiriam que a maioria desse lucro fosse canalizada para reforçar os orçamentos da Saúde e da Educação, ou da Segurança Social, por exemplo.
Assim, como foi privatizada, os lucros vão encher os bolsos dos accionistas que, ainda por cima, pagam impostos apenas sobre 50% dos valores que embolsam em dividendos.
Se a EDP fosse uma empresa nacionalizada, os seus lucros permitiriam que os portugueses tivessem melhor Saúde, melhor Educação, ou melhor Segurança Social, e pudessem consumir mais, porque uma electricidade mais barata permite mais poder de compra e a produção de bens e serviços menos caros, logo mais acessíveis.
Isto é: se a EDP fosse uma empresa pública, os portugueses viveriam melhor e o país poderia desenvolver-se. E o que se passa com a EDP, passa-se com todos os sectores estratégicos da nossa economia.
Se o PS fosse um partido de esquerda, mesmo que socialista só de nome, nacionalizava a EDP, para não permitir que os portugueses pagassem, com língua de palmo, os lucros fabulosos dos ricos. E para que o país saísse desta apagada e vil tristeza em que está hibernado.
Mas isso era Se…
5 comentários:
Curto, simples e esclarecedor. Define bem o que é a esquerda e a direita. O que é uma política ao serviços dos ricos e o que seria uma política ao serviço do país.
Estou de acordo. Venham mais destas.
Carlos Lopes
Porque é que a comunidade civil não vai ter com esses governantes do PS e lhes pede explicações tête à tête?
Porque a sociedade civil, caro Diogo, não está organizada - nem mentalizada - para o efeito. A sociedade civil endossa para os partidos toda a responsabilidade da coisa política.
Pior: a sociedade civil está dividida pelos partidos, chegando-se ao cúmulo de uma coisa ser boa se for o «nosso» partido a fazê-la, e ser péssima se for o dos «outros».
Mas, deixemo-nos de ingenuidades. É precisamente nesta falácia que assenta a «nossa democracia». Que é, sem tirar nem pôr, a «democracia deles».
Então há que recuperar a democracia para nós, assim como o poder.
Também acho.
Mas para «recuperarmos» a democracia, há que deter o poder económico e o poder ideológico. Se eles continuarem a deter as alavancas económicas e a comunicação social, fica tudo na mesma.
Por outras palavras: se esta democracia é a ditadura deles, a nossa democracia deverá ser a nossa ditadura. Mas a nossa deixará de ser ditadura se - e quando - o poder for exercido por - e para - a maioria.
Ou não?
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