
Oferenda
Quando o instante singular revela
o sentido da folha ou a minúcia do pólen,
há um espaço translúcido onde a palavra nasce
consonante e pura.
Quando o instante singular revela
o sentido da folha ou a minúcia do pólen,
há um espaço translúcido onde a palavra nasce
consonante e pura.
Escrevê-la,
é edificar a nuvem, gota a gota,
e da janela vê-la ir,
como se não fosse nossa.
é edificar a nuvem, gota a gota,
e da janela vê-la ir,
como se não fosse nossa.
7 comentários:
A palavra nasce da pureza do olhar e deixa logo de ser nossa. Como se fosse um pássaro de asas transparentes...
O teu poema é lindo, meu amigo de sempre. Gostei da janela aberta sobre o campo... Um beijo.
...sim! A palavra, uma vez escrita, nunca mais é só nossa...
É muito bonito o seu poema!!!
Beijos e muita luz...
Mas é nossa
e com ela
também nos desmoronamos
ou reconstruímos
gota a gota
Belo
Meu querido amigo, que belo poema e que magnífica fotografia!!
Feliz fim de semana.
Vim reler-te e desejar-te feliz feriado.
Vim reler-te.
Abraços, meu caro amigo.
Este "intermezzo" já vai longo...
Um beijo para ti.
Enviar um comentário