(Breves e fundamentadas reflexões sobre a chusma socialista e a vida humana - ou um preocupante regresso ao passado)
Uma professora portuguesa, chamada Manuela Estanqueiro, foi praticamente obrigada a dar aulas até cair para o lado. Morta. Sofria de leucemia há cerca de um ano, mas a ADSE, na sua desvairada ânsia de levar à letra as orientações governamentais, recusou a sua aposentação. Uma aposentação que lhe servisse de lenitivo para o seu sofrimento e amenizasse os últimos dias de vida.
Depois disso, uma mulher de Vendas Novas morreu de paragem cardíaca, dias após ter encerrado, a mando do Governo, o SAP que ficava a escassa distância da sua residência. Chegou morta ao Hospital de Évora, sem ter podido ser socorrida em tempo útil. Não teve direito a uma migalha de esperança através de um socorro rápido, àquilo a que a Constituição da República e a Declaração Universal dos Direitos Humanos determinam: o direito à saúde e a cuidados médicos eficazes.
A isto chegámos! Os episódios de Manuela Estanqueiro e o de Vendas Novas nada mais são do que o reflexo da brutalidade das políticas em curso. Da sua natureza de classe. Da sua indizível desumanidade. A vida humana, para Sócrates e restantes acólitos – os que o acompanham no governo e os milhares de boys e girls colocados, a granel, por toda a máquina administrativa do aparelho do Estado – foi reduzida à sua expressão mais simples, ou seja, não passa de um mero detalhe ao serviço da redução do défice.
Inebriada pela miragem de deter o poder absoluto, a chusma socialista pensa e age ao mesmo nível da máquina repressiva e opressora dos tempos da ditadura. Os incontáveis boys e girls esfalfam-se e atropelam-se na sua sofreguidão de mostrar ao «chefe» que merecem o jobezinho. Apuram-se no exercício do seu santo ofício, para que o senhor «engenheiro» saiba que perceberam como ele quer que o país funcione. Conheci gente desta – sem tirar nem pôr – antes do 25 de Abril. Era feita da mesma massa a maioria dos chefes de repartição, dos directores-gerais, dos responsáveis disto e daquilo, gente da máxima confiança do regime, sem esquecer esse sinistro exército transversal de bufos, informadores e pides.
Também hoje estas verrugas sociais estão espalhadas por todo o lado. Na DERN, por exemplo (denunciando e perseguindo colegas que não são da cor), na ADSE, no movimento sindical (furando lutas), nas autarquias, nas escolas, nos centros de saúde, em todas as repartições públicas, enfim.
Mas há uma coisa contra a qual não podem lutar. É que hoje, como então, esta gentalha já vive à margem da gente comum. É olhada com desconfiança e desprezo. Com nojo. Calamo-nos – ou mudamos de conversa – se por acaso algum deles se junta ao grupo. Já não são parte da comunidade, mas algo a ela estranho e, bem pior do que isso, algo que lhe é nocivo.
Numa palavra: repugnam.
Uma professora portuguesa, chamada Manuela Estanqueiro, foi praticamente obrigada a dar aulas até cair para o lado. Morta. Sofria de leucemia há cerca de um ano, mas a ADSE, na sua desvairada ânsia de levar à letra as orientações governamentais, recusou a sua aposentação. Uma aposentação que lhe servisse de lenitivo para o seu sofrimento e amenizasse os últimos dias de vida.
Depois disso, uma mulher de Vendas Novas morreu de paragem cardíaca, dias após ter encerrado, a mando do Governo, o SAP que ficava a escassa distância da sua residência. Chegou morta ao Hospital de Évora, sem ter podido ser socorrida em tempo útil. Não teve direito a uma migalha de esperança através de um socorro rápido, àquilo a que a Constituição da República e a Declaração Universal dos Direitos Humanos determinam: o direito à saúde e a cuidados médicos eficazes.
A isto chegámos! Os episódios de Manuela Estanqueiro e o de Vendas Novas nada mais são do que o reflexo da brutalidade das políticas em curso. Da sua natureza de classe. Da sua indizível desumanidade. A vida humana, para Sócrates e restantes acólitos – os que o acompanham no governo e os milhares de boys e girls colocados, a granel, por toda a máquina administrativa do aparelho do Estado – foi reduzida à sua expressão mais simples, ou seja, não passa de um mero detalhe ao serviço da redução do défice.
Inebriada pela miragem de deter o poder absoluto, a chusma socialista pensa e age ao mesmo nível da máquina repressiva e opressora dos tempos da ditadura. Os incontáveis boys e girls esfalfam-se e atropelam-se na sua sofreguidão de mostrar ao «chefe» que merecem o jobezinho. Apuram-se no exercício do seu santo ofício, para que o senhor «engenheiro» saiba que perceberam como ele quer que o país funcione. Conheci gente desta – sem tirar nem pôr – antes do 25 de Abril. Era feita da mesma massa a maioria dos chefes de repartição, dos directores-gerais, dos responsáveis disto e daquilo, gente da máxima confiança do regime, sem esquecer esse sinistro exército transversal de bufos, informadores e pides.
Também hoje estas verrugas sociais estão espalhadas por todo o lado. Na DERN, por exemplo (denunciando e perseguindo colegas que não são da cor), na ADSE, no movimento sindical (furando lutas), nas autarquias, nas escolas, nos centros de saúde, em todas as repartições públicas, enfim.
Mas há uma coisa contra a qual não podem lutar. É que hoje, como então, esta gentalha já vive à margem da gente comum. É olhada com desconfiança e desprezo. Com nojo. Calamo-nos – ou mudamos de conversa – se por acaso algum deles se junta ao grupo. Já não são parte da comunidade, mas algo a ela estranho e, bem pior do que isso, algo que lhe é nocivo.
Numa palavra: repugnam.
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