O buzinão voltou às portagens. Hoje, em protesto pelas bacoradas do ministro das Obras Públicas (e interesses privados).
Um dia, voltará pela razão maior. E ainda com mais força. Contra uma portagem medieval, que faz dos cidadãos da Margem Sul (dos beduínos, no dizer alarve do alarve Lino) cidadãos de 3.ª categoria.
Um dia, voltará pela razão maior. E ainda com mais força. Contra uma portagem medieval, que faz dos cidadãos da Margem Sul (dos beduínos, no dizer alarve do alarve Lino) cidadãos de 3.ª categoria.
Somos nós os únicos portugueses que se vêem forçados a pagar para se deslocarem diariamente para os seus empregos ou para as suas escolas, ou para uma consulta em Lisboa, ou para o que for, pois não temos alternativas gratuitas, como têm os restantes portugueses do Continente ou Ilhas.
Quem paga para atravessar o Douro? Quem paga para atravessar o Mondego? Quem paga para atravessar o túnel da Gardunha? Quem paga para atravessar a ponte sobre o Guadiana e ir passear a Espanha?
Estamos presos no deserto, às portas da capital. Quem entra em Lisboa, vindo de Leste, do Norte ou do Oeste (Vila Franca, Loures ou Sintra/Cascais, p.e.) tem vias alternativas grátis. Na Margem Sul, ou pagas... ou pagas.
É a política (democrática) do gueto.
1 comentário:
O dr almeida santos já avisou - um dia as pontes podem cair e lá se vão as portagens
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