Desde o princípio do mês de Maio, até hoje, dia 30 - e que se saiba - já foram abatidos 112 soldados norte-americanos no Iraque. No mesmo período, um helicóptero foi igualmente abatido, enquanto, segundo foi possível extrair de vários órgãos informativos, terão sido destruídas entre 15 e 18 viaturas militares do exército invasor.
Não posso impedir, ao disto saber, um íntimo sentimento de regozijo. Um sentimento igual àqueles que, nos já distantes anos setenta de século passado - senhores, como o tempo passa! - me invadiam ao saber das perdas e desaires dos norte-americanos perante os vietcongs. E, certamente - se na altura já pudesse entender o que se passava no mundo - sentimento igual, sem tirar nem pôr, ao que sentiria quando o Exército Vermelho veio atrás das hordas nazis e encurralou Hitler e os seus últimos fiéis num bunker, em Berlim.
Na sua sala oval, Bush, alucinado - tal como Hitler no seu bunker - acredita que pode vencer a guerra. Para já, uma coisa é certa: a resistência no Iraque e no Afeganistão impediu os EUA de estenderem os seus tentáculos a outras regiões do globo. O passeio de «libertação» transformou-se num beco sem saída. Em vez das esperadas flores e palmas, os invasores atolam-se num cenário de pesadelo, mal se atrevendo a sair das suas zonas de segurança.
Por cá, os eunucos, pressurosos, fazem o que é próprio dos castrados. Agacham-se e servem o imperador, não percebendo - ou fingindo não perceber - que o fim dos tiranos é sempre o mesmo.
1 comentário:
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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